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sábado, 23 de julho de 2011

Itacare Ilhéus



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A moldura exuberante – mar azul esverdeado de um lado e Mata Atlântica de outro – conferiu a Ilhéus o título de cartão-postal da Costa do Cacau. Também as boas ondas que quebram por ali tornaram a região um dos points do surf do Nordeste brasileiro. Mas Ilhéus também tem águas calmas e areias douradas, como as das praias dos Milionários, do Sul e de São Miguel, as preferidas dos nativos e dos turistas.

Foram os caprichos da natureza - o cacaueiro é tipicamente equatorial, mas em Ilhéus se adaptou melhor que encomenda - que permitiram à cidade atingir seu apogeu no início do século XX. As lembranças da época continuam vivas no Centro Histórico, repleto de casarões e palacetes erguidos pelos barões em estilo neoclássico. Os antigos pontos de encontro dos ricos comerciantes também permanecem de pé, como o bar Vesúvio e o cabaré Bataclan, presentes nas obras do ilustre filho adotivo Jorge Amado. Em homenagem ao escritor, que tão bem retratou as belezas e as histórias da cidade, a residência onde passou a infância foi transformada em Casa de Cultura.

O sabor dos tempos áureos também não foi perdido. Algumas fazendas da região estão abertas à visitação e permitem conhecer o processo de cultivo do cacau desde a plantação até o processo pós-colheita, incluindo, claro, uma degustação. Até mesmo a primeira fábrica de chocolates caseiros do Nordeste funciona a todo vapor, oferecendo as delícias com recheios e formas diversas.
A preservação histórica e cultural da região reflete na natureza. É em Ilhéus que fica a Estrada Parque, a primeira rodovia ecológica do país, com praias selvagens, manguezais, cachoeiras... tendo como ponto final a intocada Itacaré, salpicada de praias desertas e protegidas por costões.

Antigo refúgio dos coronéis do cacau, Itacaré entrou para o esquecimento na década de 60 quando uma praga implacável, a vassoura-de-bruxa, levou à decadência as fazendas da região. O destino só foi redescoberto 40 anos depois, com a inauguração da Estrada-Parque Ilhéus-Itacaré. O asfalto substituiu a precária estrada de terra, até então encarada somente pelos surfistas que, nos anos 70, desbravaram e mantiveram no anonimato o abandonado pedaço do paraíso.

Com o acesso fácil vieram também a badalação, as mordomias - pousadas confortáveis, resorts sofisticados, restaurantes de cozinha internacional, cybercafés, lojinhas... - e o movimento constante de turistas. Itacaré, porém, renasceu sob as bênçãos do ecoturismo e vem crescendo de maneira ordenada, preservando rios, cachoeiras e praias desertas emolduradas por morros cobertos de Mata Atlântica - um cenário bem diferente dos principais cartões-postais da Bahia, onde predominam dunas e falésias.

Deu no "New York Times": Itacaré é um dos 53 lugares do mundo que valem a pena serem visitados no ano de 2008. Ficou em 41º lugar na lista dos pontos turísticos mais badalados -o único do Brasil. Um dos fatores que interferiram na escolha do jornal nova-iorquino é a construção do Warapuru, primeiro hotel seis estrelas do Brasil.


Mas o que torna este paraíso diferente dos outros quase mil quilômetros de praias que banham a Bahia? Para começar, a paisagem --cercada de água e mata atlântica-- lembra mais a de uma praia do litoral norte paulista ou do sul fluminense. Acrescente ao visual areia branca rodeada de coqueiros, sol em mais de 300 dias do ano, uma refrescante brisa que sopra do mar azul e, aí sim, o tempero e a hospitalidade que só a Bahia oferece. Pronto, você já tem meio caminho andado para entender o segredo do sucesso de Itacaré.

A outra metade você terá de descobrir com suas próprias pernas. E prepare-se, porque poucas das 16 deslumbrantes praias de Itacaré podem ser alcançadas antes de uma boa caminhada. O tempo de percurso nas trilhas varia de 15 minutos a uma hora de duração, e os passeios não são recomendados sem a ajuda de um guia experiente, que conheça bem a região.

Mas não se desespere, porque cada passo vale a pena e o sacrifício exigido é proporcional ao tamanho da recompensa. Prainha, por exemplo, que já foi eleita uma das dez praias mais bonitas do Brasil, exige 40 minutos de caminhada a partir da foz do rio Ribeirinha, que abastece a cidade. Para chegar ao Siriaco, são apenas 15 minutos a pé, mas a praia mesmo só existe durante a maré baixa. Na alta, a água encobre as pedras e a areia.

À noite, Itacaré ganha ares cosmopolitas na Pituba, onde a farta variedade de opções gastronômicas atrai famílias, casais e solteiros. O agito pode atravessar a madrugada, mas a maioria das casas com som dançante -do forró pé-de-serra à música eletrônica- fecha por volta da meia-noite. Afinal, com tanto o que fazer durante o dia, nada mais recomendável que uma boa noite de sono para recuperar a energia para a caminhada do dia seguinte.

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